quinta-feira, 10 de junho de 2010

Economia do Pampa

Suas terras, de boa qualidade e com grande abundância de água, são amplamente utilizadas para o cultivo de arroz, milho, trigo e soja, às vezes em associação com a criação de gado. São áreas de agricultura mecanizada e moderna.
A economia da porção meridional, localizada na metade Sul, menos industrializada é baseada em atividades rurais, como a pecuária de corte. E apesar de abranger metade do território, a região concentra um quarto da população, sendo responsável por apenas 21% do PIB do Estado. É nesse contexto que se insere boa parte da extensão do Bioma Campos Sulinos, ou seja, grande parte de sua extensão, hoje, está ocupada por propriedades que lidam com o gado.
A agricultura também existe na região. O plantio de arroz, soja e eucalipto é responsável por grande parte de desmatamento e erosão do solo nos pampas. Porém, nenhum das ameaças que circundam este bioma, nos dias atuais, é tão preocupante como a expansão das plantações de árvores exóticas (eucalipto, pinus e acácia-negra) que vem ocorrendo na região.
Certamente, o desenvolvimento contínuo no conhecimento sobre os diferentes componentes da biodiversidade em associação com o uso sustentável dos recursos naturais será o caminho para a conservação do Pampa. A valorização da pecuária extensiva bem manejada parece fornecer um cenário promissor, tanto para a preservação da biodiversidade quanto da cultura gaúcha. Mas, para isso, o avanço do conhecimento científico neste quesito é fundamental.

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